Poxa, é realmente triste observar essa situação e perceber o quanto ela te abalou a ponto de você expor, com tanta intensidade — inclusive detalhes íntimos — algo que, na verdade, apenas evidencia o quanto esse homem se aproveitou da sua imaturidade emocional e do seu corpo.
Pense comigo: um velhote de 35 anos, dotado de caráter e equilíbrio, não se envolve com alguém de 19. É aquela velha história da qual nós, mulheres mais jovens, precisamos ter cautela: quando um homem dessa idade procura alguém tão mais nova, quase sempre busca vulnerabilidade — e, sem limites, poderia muito bem se aproximar de alguém ainda menor de idade.
O que vocês viveram pode ter parecido intenso, mas isso é carnal. Dopamina é fácil de produzir; qualquer hábito imundo faz isso. Prazer não equivale à qualidade, não significa verdade e muito menos compromisso. Ou seja: não importa o quanto ele tenha afirmado que foi bom, isso não fará com que ele te dê valor ou respeito. Sexo não prende homem algum, nem filho, e nada disso garante vínculo.
E, sinceramente, quando você critica a esposa dele pelo adultério, mas, ao mesmo tempo, alimenta sentimentos por um homem casado, acaba se colocando exatamente no mesmo ciclo. Isso não te faz bem e não te leva a lugar algum. Em uma situação como essa, quem realmente tem a perder é você — mulher, jovem. Imagine, apenas para ilustrar, se tivesse engravidado desse homem: acredita mesmo que ele permaneceria ao seu lado para apoiar e ajudar? Por muito menos ele se deitou contigo e te descartou como quem descarta um doce enjoativo.
Muitas mulheres acreditam que um tipo assim fará de cada caso algo único, que não repete as mesmas falas, que vai mudar ou construir algo sério. Mas basta observar o contexto de tudo o que você conta e verá a verdade que, inclusive, nem está escondida. Você merece muito mais — e alguém mais próximo da sua maturidade.
Meu conselho? Afaste-se dessa história. Guarde isso como um aprendizado, pense nos seus pais e em ti mesma.