Sinceramente, Kurt? Eu não tenho o hábito de ficar observando homens ou mulheres na rua. No máximo, presto atenção para conduzir minha caminhada pela calçada, atravessar a rua, identificar o que está no meu caminho, perceber um carro, algum perigo ou o ambiente — e isso, inevitavelmente, acaba me fazendo cruzar com alguém que simplesmente está ali.
Para mim, são apenas pessoas seguindo o próprio ritmo, parte natural do cenário da vida. Eu prefiro caminhar refletindo, escutando música em meus fones, apreciando as paisagens, os velhinhos que caminham devagar, os animais e, às vezes, os comportamentos daqueles que ali estão. É leve, gratificante.
Só se a pessoa (homem) tiver algo bem único (roupa ou aparência)...
Isso acontece tanto para o bem como para o mal.
Lembro que eu não prestava tanto atenção as pessoas que não eram da minha turma, no secundário... Mas tinham 2 pessoas que eu lembrava (uma delas passou a ser da minha turma) e eu lembro que já tinha visto esse rapaz pela escola porque ele tinha uma cara tão feia e humanamente impossível de ter (na minha cabeça), tanto que lembrava um personagem do Noddy... E tinha uma menina que ela lembrava me da namorada do Chucky porque ela tinha os olhos tão grandes como ela.