Nada a ver com opções, antigamente também tinha muita opção.
As pessoas hoje estão ficando mais individualistas e egoístas, por isso estão divorciando mais.
Fora que com empoderamento feminino, as mulheres já não estão mais tão dependente dos homens, o que torna divórcios muito mais fáceis.
Muitas mulheres trabalham, tem carro, e outras tem até casa. Isso facilita muito na hora do divórcio.
Antigamente as mulheres seguravam o casamento com medo de passar fome, mesmo quando eram chifrudas e sabiam disso.
Umas davam o troco traindo também, e outras tinham medo de trair e apanhar ou ir pra rua passar fome.
Acho que é um dos fatores, sim, mas não de forma direta. Claro, há casos de pessoas que traem ou se divorciam pensando em se relacionar com outras pessoas específicas.
Mas o excesso de opções, a meu ver, influencia principalmente a abertura a conhecer pessoas. Como há ampla "oferta" de parceiros, os traços mais imediatos, como a aparência, acabam tendo um peso maior na seleção.
Por exemplo, havendo 10 caras diferentes interessados, sem conhecê-los melhor, a mulher dará chance àquele que ela considera ter a melhor aparência (não apenas física, mas também se parece ser bem sucedido e se é uma pessoa ativa, saudável) e que talvez pareça menos galinha. Somente então será possível conhecer melhor a pessoa, e saber se ela realmente tem caráter ou não.
A ausência de opções, por outro lado, dá mais oportunidade para as pessoas se conhecerem para além da aparência.
Isso também vale para homens, e é ainda mais acentuado, uma vez que 5% a 10% dos homens concentram o interesse de mais de 60% das mulheres.