Validação subjetiva é a tendência humana de acreditar que afirmações vagas e genéricas são verdadeiras quando parecem se aplicar pessoalmente a nós — especialmente se forem positivas. Esse fenômeno foi demonstrado pelo psicólogo Bertram R. Forer, que mostrou como pessoas aceitam descrições genéricas (como horóscopos ou leituras de personalidade) como se fossem precisas.
McRaney explica que isso ocorre porque o cérebro busca padrões e sentido, conectando informações ambíguas com experiências pessoais. Essa necessidade de significado e esperança é explorada por práticas como astrologia, tarô e leitura de mãos. A validação subjetiva nos leva a focar nos acertos e ignorar os erros, reforçando a crença no que queremos que seja verdadeiro. Em outras palavras, vemos o geral como específico e acabamos enganando a nós mesmos — um viés que se sustenta pelo desejo de que algo faça sentido ou confirme o que acreditamos.
Trechos e ideias retirados do livro Você Não é Tão Esperto Quanto Pensa (You Are Not So Smart), de David McRaney