Nunca fiz nada disso. Sempre fui quieta, tida como estranha, “filhinha de papai”. Sempre obedeci meus pais e nunca dei trabalho a eles. Mas uma única coisa que fiz e achei que fosse errado, eu contei pra eles, pedindo desculpas e chorando. Não escondo nada deles - nem que eu morra, sempre digo a verdade. Não minto pra eles.
Se eu quisesse ter sido uma filha ruim, maldosa com meus pais e minha família, ou até usuária de drogas, eu teria sido, porque estudei em um instituto federal. Mas não fui na onda dos outros. Sempre tive autocontrole, graças a Deus, e sempre tive família pra me dar conselhos e me orientar.