anônima
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21/10/2025 13h00
Eu participava de um curso que devido minha cidade ser pequena todos se conheciam. A coordenadora, vou chamar ela de Inês, considerava todos os alunos como filhos, e tudo era uma grande família (guardem isso!).
Neste curso, eu conheci um cara. Flertamos, nos conhecemos e começamos a ficar. Inês já me conhecia há algum tempo e ela era aquela coroa super fofoqueira e manipuladora, inevitavelmente, mesmo eu e ele tentando manter isso entre a gente, ela acabou sabendo. No início, ela dava o maior apoio.
Ficamos por uns seis meses, e nos últimos 2 consideramos começar a namorar. Acontece que em um dia aleatório em uma conversa com a Inês, ela mudou o assunto para nós dois, e de um jeito que eu nunca tinha visto, esculachou ele, dizendo atrocidades, que eu merecia mais, e o cara não era homem para mim. Mas na real eu só escutei, e ignorei a opinião dela, porque eu tinha a minha.
Muitas outras pessoas também falaram que eu iria me machucar depois disso. Nossa relação começou a esfriar gradativamente até que um dia eu estava na casa dele em um almoço de família e a Inês, junto com o marido e filha também estavam. Nesse dia eu percebi que tinha algo estranho, ele estava muito distante, e quando eu me inclinei para beijá-lo em um momento ele recuou. Quando cheguei em casa depois de passar o dia com eles, ele me liga e diz que queria acabar com o que tínhamos. Eu perguntei se ele tinha certeza. Ele pareceu inseguro e me pediu um tempo para pensar. Nisso me deixou uma semana de molho, e eu confusa sem saber o que sentir.
Ele marcou comigo para conversámos. Chegando lá, o motivo que ele me deu foi que ele estava precisando buscar Jesus, porque ele se sentia vazio. Não tem como eu competir com Jesus né kkk. Eu iria fazer o que? Até fiquei disposta a ir junto pq gostava dele, mas ele disse que não.
Depois que terminamos eu ainda tentei retomar por um tempo, mas sempre rejeitada. Depois de três meses, ele assumiu o namoro com uma garota - a filha da Inês kkkkkkkkk. Fim!