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eles respondem
Em 2017 tive um surto devido ao stress altissimo que eu tava na empresa, voltei a consciência eu já tava no psiquiatra com meus irmãos e meu pai, fiquei com vergonha deles pelo que aconteceu, disseram que eu tava no chão sem expressão, pupilas dilatadas e chorando. Depois dos exames, o medico falou pra mim: ou você diminui a rotação, ou vai morrer cedo...
Uma vez no prezinho, dei um tabefe num moleque chato e depois a professora me deu um esporro tão grande que chorei no meio da sala, vergonhoso...
anônimo
26/09/2025 20h36
Já tive uma crise de pânico na rua e tenho vergonha até hoje, achava que estava passando mal.
Surto ou crise, nunca, mas quando eu tinha meus 17 anos, eu me sentia muito inseguro e nervoso quando estava próximo de uma apresentação escolar ou de fazer uma simples leitura. Mas eu nunca recuei e decidi ir até o fim; hoje nem me incomodo mais com estas coisas, pois entendo que todos nós devemos encarar os desafios da vida sem sentir nenhuma fobia, nervosismo ou insegurança.
Pior que já, mas no momento era só meu irmão que estava comigo e ele também teve um momento parecido com o meu e teve compaixão por me ver naquela situação.
Tenho muita vergonha até hoje quando lembro kk
Tenho muita vergonha até hoje quando lembro kk
elas respondem
anônima
26/09/2025 20h49
Era a 8ª série, eu sofria bullying por ser gorda, e ninguém queria fazer amizade comigo.
A professora de Educação Física achava que eu ficava parada por não gostar de exercícios, mas eu só não tinha com quem jogar! E outras pessoas ficavam paradas, mas conversando e não sozinhas como eu, e ela não implicava por serem magras.
Ok, ela me deu um ultimato pra eu arranjar uma forma de praticar algo. Fui pra aula disposta a tentar entrar em algum grupo.
Enquanto nos dirigíamos pra onde praticávamos a Educação Física, dois meninos começaram a me provocar e a me imitar, inflando as bochechas e abrindo os braços imitando alguém gordo etc.
Eu não me ofendia de ser CHAMADA de gorda porque era a realidade, eu me ofendia era com a INTENÇÃO deles de me machucarem.
Fiquei magoada por quererem me tirar do sério de graça, e meu peito começou a doer. Fui relatar pra professora que tava doendo e ela disse que "o coração não dói" e achou que era mais uma desculpa pra eu não jogar.
Chorei, e algumas colegas me consolaram.
Semana seguinte fui explicar pra ela porque eu tava assim na outra semana e relatei que foi porque estavam querendo me ofender. Um deles era meu amigo quando eu era pequena e eu fiquei mais magoada por isso. Aí ela disse que eu era COMPLEXADA (sendo que eu não tava ofendida pela constatação de eu ser gorda e sim porque eles estavam QUERENDO me atingir) e ME ARRASTOU pelo braço desde a sala (no 2º andar), passando pelas escadas, e me largando na sala da Direção, que era no extremo oposto do prédio. Eu tentava largar meu peso mas ela era muito forte. Mandou a pedagoga conversar comigo como se a culpada fosse eu.
Eu implorando pra ela não me levar, não me arrastar, um monte de gente viu, e quem passou vergonha fui eu, como sempre.
Por isso que hoje não dou uma foda por nada, não tenho vergonha de nada, já fui muito humilhada nessa vida e agora eu pouco me fodo pro que acham ou deixam de achar de mim. Na época eu tinha só 14 e ainda tinha esperança na humanidade...
A professora de Educação Física achava que eu ficava parada por não gostar de exercícios, mas eu só não tinha com quem jogar! E outras pessoas ficavam paradas, mas conversando e não sozinhas como eu, e ela não implicava por serem magras.
Ok, ela me deu um ultimato pra eu arranjar uma forma de praticar algo. Fui pra aula disposta a tentar entrar em algum grupo.
Enquanto nos dirigíamos pra onde praticávamos a Educação Física, dois meninos começaram a me provocar e a me imitar, inflando as bochechas e abrindo os braços imitando alguém gordo etc.
Eu não me ofendia de ser CHAMADA de gorda porque era a realidade, eu me ofendia era com a INTENÇÃO deles de me machucarem.
Fiquei magoada por quererem me tirar do sério de graça, e meu peito começou a doer. Fui relatar pra professora que tava doendo e ela disse que "o coração não dói" e achou que era mais uma desculpa pra eu não jogar.
Chorei, e algumas colegas me consolaram.
Semana seguinte fui explicar pra ela porque eu tava assim na outra semana e relatei que foi porque estavam querendo me ofender. Um deles era meu amigo quando eu era pequena e eu fiquei mais magoada por isso. Aí ela disse que eu era COMPLEXADA (sendo que eu não tava ofendida pela constatação de eu ser gorda e sim porque eles estavam QUERENDO me atingir) e ME ARRASTOU pelo braço desde a sala (no 2º andar), passando pelas escadas, e me largando na sala da Direção, que era no extremo oposto do prédio. Eu tentava largar meu peso mas ela era muito forte. Mandou a pedagoga conversar comigo como se a culpada fosse eu.
Eu implorando pra ela não me levar, não me arrastar, um monte de gente viu, e quem passou vergonha fui eu, como sempre.
Por isso que hoje não dou uma foda por nada, não tenho vergonha de nada, já fui muito humilhada nessa vida e agora eu pouco me fodo pro que acham ou deixam de achar de mim. Na época eu tinha só 14 e ainda tinha esperança na humanidade...
anônima
26/09/2025 20h28
Fiquei muito muito nervosa mais do que o normal
com um ficante, fiquei morta de vergonha
ele me achou estranha
Obs: tenho fobia social
com um ficante, fiquei morta de vergonha
ele me achou estranha
Obs: tenho fobia social
Já, foi bem pesado, minha mãe tinha acabado de falecer, e minha tia disse que eu não deveria ficar tão triste pq minha mãe ia morrer mesmo, eu tive uma crise de choro, eu senti raiva, me senti ofendida, e achei desumano ela dizer aquilo, o pior é que todo mundo ficou me olhando como se eu fosse louca.
