Sou escritora. Qual desses trechos vocês acham que está melhor para um rompimento?

1- Ester arregalou os olhos, surpresa, mas logo seu rosto se fechou em pura desconfiança.
"Você quer mesmo que eu acredite nisso? Você? Você, que me ignorou como se eu fosse invisível? Você, que me humilhou na frente de todos sem a menor vergonha? Você, que não se cansa de flertar com qualquer mulher que cruza o seu caminho, mesmo sendo meu noivo?!"

Ester soltou uma risada amarga, quase sufocada pelo nó em sua garganta.
"É sempre assim, não é? Típico de você. Quando finalmente eu crio forças pra desistir, pra arrancar você da minha vida, você aparece… como um veneno voltando a correr pelas minhas veias, tentando me prender de novo."

A voz dela tremeu, carregada de fúria e dor:
"Eu estou exausta. Exausta de te amar, de mendigar por um olhar, de aceitar migalhas como se fosse amor. Eu não sou seu jogo, eu não sou sua marionete! Quer falar de sentimentos? Eu não acredito em uma única palavra sua."

Ela respirou fundo, tentando conter as lágrimas que queimavam seus olhos, a raiva se misturando com a dor até quase sufocá-la.
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2- Ester ficou parada por um instante, surpresa, mas logo a desconfiança tomou conta de seu olhar.
"Você quer mesmo que eu acredite em você? Você? Você, que me ignorou por anos como se eu não existisse! Você, que me humilhou diante de todo mundo, sem o menor remorso! Você, que flerta com outras mulheres na minha frente, mesmo sendo meu noivo! Você realmente acha que eu vou acreditar que gosta de mim?"

Ester riu, mas era um riso cortante, quase um grito contido.
"Típico de você… Sempre assim! Quando finalmente eu penso que posso me livrar de você, você surge, tentando me puxar de volta pro seu mundo. Eu cansei… cansei de te amar! Cansei de esperar por migalhas, de ser manipulada, de me reduzir a nada por você!"

A voz dela falhou por um segundo, e uma lágrima teimosa ameaçou cair. Mas ela se segurou, respirando fundo, a raiva queimando em cada palavra:
"Quer sentimentos? Quer que eu acredite no seu amor? Eu não acredito. Nunca mais."