Vocês, da esquerda burra, se masturbam com essas ideias mirabolantes sem ao menos entender as consequências disso.
Tudo tem uma consequência, negativa e positiva.
Temos muitos problemas econômicos, as empresas pequenas e médias já sofrem num país que não oferece segurança jurídica, infra adequada, e impostos elevados... Reduzir a jornada sem uma contraparte, traria mais danos à economia do país que já é debilitada, pouca produtiva e de baixa competitividade.
Talvez para uma empresa grande, multinacional, de setores específicos, criar jornadas alternativas possa trazer benefícios sociais relevantes, com certeza. Mas para o geral é um tiro no pé, isso causaria ainda mais danos às pequenas empresas e empregados indiretamente.
A taxa de informalidade no Brasil já beira o absurdo, reduzir a jornada só iria agravar ainda mais essa situação. Fora que muitas empresas no Brasil não respeitam as horas extras, o que forçaria empregados a cargas extras estafantes, caso alguém negue, seria mandado embora. Ou teria que trabalhar em outras empresas para complementar a renda, já que muitas empresas também segurariam o aumento salarial, tendo em vista que teria que contratar mais funcionários para suprir o deficit criado por uma jornada menor.
Alguma coisa iria respingar no consumidor também, que agora teria que pagar mais caro pelo produto e serviço que passaria a ser cobrado mais caro para suprir a perda com a contratação de novos funcionários. E as pequenas e médias empresas que não conseguissem se adaptar? Provavelmente iriam ter que fechar as portas.
O CORRETO a se fazer era, talvez, fazer uma redução menor e gradual da jornada semanal de trabalho, mas sem alterar a escala, permitindo que as empresas e funcionários negociem os melhores dias para ambos. Por exemplo, hoje a jornada semanal está em 44 horas, talvez uma redução para 38, e o Brasil adaptar o pagamento em horas trabalhadas, fosse a melhor alternativa.
Fora isso, não tem remédio único para todos os casos
Me deu um deja-vu da reforma trabalhista do Temer. Agora basta empregado negociar com patrão. Só trabalha 6x1 quem quer, né? Né?
https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2025/05/01/reforma-trabalhista-aumentou-informalidade-ao-enfraquecer-sindicatos-diz-estudo-inedito.ghtml
https://www.eco.unicamp.br/midia/anos-apos-reforma-trabalhista-dos-informais-querem-carteira-assinada
Irmão, se depender de direita e de empresariado, a gente ainda estaria trabalhando 12h por dia, sem férias remuneradas, décimo-terceiro, plano de saúde. Toda melhora na vida do trabalhador via de regra vem com movimento de massas, sindicato, greves, pressão política. Tiro, porrada e bomba. Única grande mudança que veio de cima pra baixo foi a CLT, que Getúlio deu como uma forma de tirar o poder dos sindicatos. No Estado Novo criou os sindicatos oficiais e criminalizou os independentes. Ou seja, tinha controle das pautas, não eram mais os trabalhadores que lutariam por melhorias e sim o governo que as daria. Era uma forma de colocar os trabalhadores na coleira, vamos lembrar que com o sucesso da revoluçao russa, sindicatos do mundo todo estavam com fogo no cu por fazer revoluçao igual. Vargas achou melhor dar algumas migalhas de melhorias, não por ser bonzinho, mas pra acalmar os ânimos e conseguir tocar seu projeto de império, sem revoluções por aqui.
Nunca confie nos "especialistas" da grande mídia. Eles sempre parecem defender o melhor pra elite. Curiosamente, 5 famílias podres de ricas controlam mais da metade dos principais jornais do país, mas deve ser coincidência.
A história se repete, como diz o poeta:
https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/04/18/fim-da-jornada-6x1-teria-impacto-negativo-no-pib-de-ate-16percent-diz-estudo.ghtml