Sim,eu teria. Queria abraçar ela pelo menos, pedir a Deus que recebesse ela. Tadinha, incondicionalmente triste a forma que essa coitadinha morreu,e sozinha ainda. Que sofrimento. Toda vez que eu vejo a foto dela, olho logo os bracinhos, tão magrinha, frágil. Tem que ser covarde e ruim demais, minha nossa senhora.
Essa era a hora de alguém ter uma arma,se eu estivesse lá e com uma arma,eu atirava nesse maldito sem dó,
nojento do inferno.
Esse caso também me fez refletir sobre nosso comportamento vigilante em sociedade.
Eu sempre acho que sou exagerada, mas estou sempre de olho nas pessoas quando saio. Por exemplo, quando vejo homem isolado, eu não sento perto, NUNCA SENTEI. Também quando acho a pessoa estranha,eu não fico perto.
Vou para a maior distância que puder,e fico de olhos muito atentos nos movimentos dela,e jamais, jamais distraído no celular,ou com fone no ouvido. Isso retém uma atenção que talvez seja necessária dentro de alguns segundos para salvar sua vida.
Esse homem mesmo com esse capuz,e inclinado assim,eu não sentaria perto dele, é suspeito.
Eu não teria sentado de costas para ele jamais.
Minha mãe me ensinou a desconfiar assim, desde criança,das pessoas. E ficar de olho. E hoje adulta vendo essas coisas,e vendo coisas que já me aconteceram,eu percebo como ela sempre esteve certa.