anônimo
112
10/09/2025 01h18
entre na sua conta para poder responder.
eles respondem
anônimo
09/09/2025 22h46
A falta de recursos e investimentos é algo pequeno comparado aos outros problemas do Brasil.
Antes, deve-se perguntar por que razão o Brasil não atrai investimentos; as razões são diversas, desde uma política monetária e fiscal historicamente criminosa, mas, mormente, a insegurança jurídica, que reflete a tradição brasileira de punir o empregador com elevados encargos e responsabilidades.
Aqui, se alguém decide de bom grado doar alimentos próximos da data de vencimento, por exemplo, e alguém os consome, e passa mal, o estado rapidamente pune o doador. Se um ator particular decide asfaltar uma estrada de terra, e porventura um buraco se abre no chão levando um motorista a acidentar-se, os jornais correm para culpar quem desembolsou do próprio dinheiro para asfaltar a estrada.
No Brasil inculcou-se essa cultura de que ou se faz tudo exatamente conforme gostariam que fosse feito (transferindo ao doador de alimentos toda responsabilidade pela segurança alimentar dos famintos, ao asfaltador da estrada toda responsabilidade pela segurança dos transeuntes, e assim sucessivamente), ou não se faz. É por isso, aliás, que os serviços públicos são reputados pela notável burocracia. Ora, se determinado procedimento não está definido claramente em lei, então é automaticamente proibido, para que se evite responsabilizar quem o venha a permitir caso não produza os efeitos esperados. É o SUS recusando exames que tenham sido realizados por via particular, e exigindo do paciente em urgência que aguarde pacientemente a fila da regulação para realizar o mesmo exame pelo serviço público, por exemplo.
Esse país, enfim, está em maus lençóis.
Antes, deve-se perguntar por que razão o Brasil não atrai investimentos; as razões são diversas, desde uma política monetária e fiscal historicamente criminosa, mas, mormente, a insegurança jurídica, que reflete a tradição brasileira de punir o empregador com elevados encargos e responsabilidades.
Aqui, se alguém decide de bom grado doar alimentos próximos da data de vencimento, por exemplo, e alguém os consome, e passa mal, o estado rapidamente pune o doador. Se um ator particular decide asfaltar uma estrada de terra, e porventura um buraco se abre no chão levando um motorista a acidentar-se, os jornais correm para culpar quem desembolsou do próprio dinheiro para asfaltar a estrada.
No Brasil inculcou-se essa cultura de que ou se faz tudo exatamente conforme gostariam que fosse feito (transferindo ao doador de alimentos toda responsabilidade pela segurança alimentar dos famintos, ao asfaltador da estrada toda responsabilidade pela segurança dos transeuntes, e assim sucessivamente), ou não se faz. É por isso, aliás, que os serviços públicos são reputados pela notável burocracia. Ora, se determinado procedimento não está definido claramente em lei, então é automaticamente proibido, para que se evite responsabilizar quem o venha a permitir caso não produza os efeitos esperados. É o SUS recusando exames que tenham sido realizados por via particular, e exigindo do paciente em urgência que aguarde pacientemente a fila da regulação para realizar o mesmo exame pelo serviço público, por exemplo.
Esse país, enfim, está em maus lençóis.
Decadência em que?
O Brasil está fadado ao fracasso. O sonho do brasileiro é passar em um concurso público para ganhar bem e não ter que trabalhar. O brasileiro não luta para acabar com a corrupção, luta para ter acesso.
A única diferença em os políticos corruptos e a população é a oportunidade.
E sim, há exceções. Mas, infelizmente, é a minoria da população.
O Brasil está fadado ao fracasso. O sonho do brasileiro é passar em um concurso público para ganhar bem e não ter que trabalhar. O brasileiro não luta para acabar com a corrupção, luta para ter acesso.
A única diferença em os políticos corruptos e a população é a oportunidade.
E sim, há exceções. Mas, infelizmente, é a minoria da população.
A decadência da Europa já é falada há anos, e até hoje é um ótimo lugar para se morar, pelo menos em grande parte dos países ali do bloco.
Há quanto tempo não falam que o Japão iria quebrar com aquela divida monstruosa e até hoje é um país rico, desenvolvido e com uma excelente qualidade de vida.
Esse negócio de decadência é complicado e depende de várias variantes e ponto de vista.
O problema do Brasil é ele que nunca saiu da mediocridade. É um país que surfa momentos bons e passa décadas sofrendo maus momentos. É um país que não tem um plano, uma política forte e unida.
Uma nação dividida não tem como crescer, é tecnicamente impossível. Só vamos crescer quando houver união do povo brasileiro, todos pensarem juntos, com lideres fortes e capazes de construir a base para este país aqui.
Até lá, vai ser isso aqui mesmo, a turma brigando por Lulas e Bolsonaros da vida, e o país desse jeito meia bomba kkkk
Há quanto tempo não falam que o Japão iria quebrar com aquela divida monstruosa e até hoje é um país rico, desenvolvido e com uma excelente qualidade de vida.
Esse negócio de decadência é complicado e depende de várias variantes e ponto de vista.
O problema do Brasil é ele que nunca saiu da mediocridade. É um país que surfa momentos bons e passa décadas sofrendo maus momentos. É um país que não tem um plano, uma política forte e unida.
Uma nação dividida não tem como crescer, é tecnicamente impossível. Só vamos crescer quando houver união do povo brasileiro, todos pensarem juntos, com lideres fortes e capazes de construir a base para este país aqui.
Até lá, vai ser isso aqui mesmo, a turma brigando por Lulas e Bolsonaros da vida, e o país desse jeito meia bomba kkkk
É óbvio. Um bolsa família e um boom de commodities tirou quase 20 milhões da pobreza entre 2000 e 2010. Um pingo de assistencialismo e saímos duas vezes do mapa da fome da ONU. Imagina com dinheiro dos outros, sem teto de gastos e de reajuste de salário mínimo.
O problema está em comparar sociedades bem mais velhas e colonizadores com ex colônias bem mais jovens. Brasil das oligarquias do café com leite saltou pra uma das dez economias do mundo.
Não é questão de achar, investimento em educação, infraestrutura e tecnologia sempre gera retorno pra sociedade. Pega uma Finlândia no pós guerra, uma china após revolução. A própria Coreia do sul após a guerra da Coreia. Tudo disparando em alfabetização, são os top do ranking do PISA.
Só que existe um teto no capitalismo e na divisão internacional do trabalho, e esse teto se chama interesse estrangeiro e das elites nacionais. Só através de um governo forte e soberano e de um movimento de massas organizado, de sindicatos a movimentos estudantis dá pra peitar.
O problema está em comparar sociedades bem mais velhas e colonizadores com ex colônias bem mais jovens. Brasil das oligarquias do café com leite saltou pra uma das dez economias do mundo.
Não é questão de achar, investimento em educação, infraestrutura e tecnologia sempre gera retorno pra sociedade. Pega uma Finlândia no pós guerra, uma china após revolução. A própria Coreia do sul após a guerra da Coreia. Tudo disparando em alfabetização, são os top do ranking do PISA.
Só que existe um teto no capitalismo e na divisão internacional do trabalho, e esse teto se chama interesse estrangeiro e das elites nacionais. Só através de um governo forte e soberano e de um movimento de massas organizado, de sindicatos a movimentos estudantis dá pra peitar.
