Penso que lá no nosso último fôlego deve acontecer algo semelhante a um prazer absoluto.
Naqueles segundos onde o coração ainda bate transportando o sangue mas não o ar, sabe?
Com kryias de yoga temos uma amostra disso ao praticar o mulabhandha kryia, dá uma agonia da porra no começo mas depois vai subindo um torpor indescritível no cérebro ao ficar sem ar, literalmente imitamos o estado do morto.
Então, penso que a falta de oxigenação cerebral trás um efeito semelhante, só que permanente infelizmente.
O que corrobora minha tese é observar um animal sendo devorado, a agonia se transforma numa paz estranha, nos últimos segundos de vida.