Se Deus existir não se pode afirmar nada objetivamente sobre ele. Todas nossas categorias são continentes, fruto de interpretações localizadas. A teologia é puro engodo pois é fruto também de abstrações e ideias localizadas na historia e na cultura, Deus seria um ser de pura transcendência, infinito. Logo o termo justiça não se aplicaria a ele. Mas se levarmos em conta os signos e símbolos de Deus no ocidente, o Deus juadaico-Cristão. A meu ver ele não seria justo. Epicuro questiona: Ou Deus quer eliminar o mal e não pode, ou pode e não quer, ou nem pode nem quer, ou quer e pode. Se Ele quer e pode, por que existe o mal?”. Se ele é relmente onipotente ele logo massacra inocentes, diretamente ou indiretamente. Então Deus não seria só injusto como tambem tirano. Por mais antigo e datado que seja o paradoxo de Epicuro ainda é insuperável, não existe resposta satisfeitoria.
A “justiça” não funciona exatamente como a gente quer ou idealiza, seria impor nossas vontades em particular a “Deus”, e Deus (universo, divindade etc) não está nem aí de fato, doa a quem doer.
A justiça (no meu ponto de vista) funciona na individualidade dos nossos pensamentos, sentimentos e energia; o universo não questiona o que você emana pra ele, ele não julga se é certo ou errado, bom ou mau, o dever dele é só te devolver na mesma intenção e proporção que você lançou, é o que chamamos de karma.