O Brasil tem indústrias e agrega valor em algumas áreas da tecnologia, por exemplo, aeroespacial, naval e biotecnológica.
Tivemos recentemente uma ganhadora do Nobel nessa área, a Mariângela Hungria, pesquisadora da Embrapa. Mas é claro, perto de outros países altamente industrializados, é muito pouco. Isso se deve por inúmeros fatores, mas o principal é a privatização. Nos anos 70, o Brasil estava despontando na fabricação de computadores, mas devido à falta de investimento e sucateamento, o Brasil perdeu a oportunidade de despontar nesse nicho.
O Brasil está na tempestade perfeita para avançar na sua industrialização.
E um dos fatores que me faz acreditar que talvez o Brasil tenha acordado para isso é exatamente o caso da ingerência da lebre do norte com o PIX.
Divisão internacional do trabalho. O jogo está montado, qualquer engraçadinho que tente mudar de posição sofre retaliação, sanção, sabotagem externa e principalmente entreguismo de vira-latas. O papel do Brasil está claro nessa peça: exportador de commodities e matéria-prima. Algina países se especializam em produção de bens de alto valor agregado. Não é o nosso caso. Além de mercado de consumo para os países mais industrializados escoarem sua produção. Em outras palavras, eterno dependente e grana certa pro bolso gringo.
Desendustrialização foi uma mudança no cenário após a onda neoliberal. Veja que de Getúlio até ali nos anos 70 brasil cresceu bastante em termos de indústria. Com a mudança principalmente após o fim da guerra fria, a nova dinâmica implicou em menor participação da indústria na economia. Além disso véio a abertura comercial, sem chance pra uma gradiente ou Gurgel bater de frente com o importado, tanto em custo de produção quanto em qualidade.
O espirito "hihi levei vantagem" do BR não deixa, e a oportunidade para isso já passou tem uns 30 anos.
Industrialização é demorada e complexa, precisa de uma gestão quase milagrosa para tal.
Ah uma moeda muito forte e energia barata, coisa que não temos.