Vou ser direto!
Metade vive sem redes sociais. Estudam. Passam noites em silêncio, tem um quarto de obras de livros com mais de 483 páginas, densa, cheia de pensamento. São os que mergulham em si mesmos, não precisam de palco. Preferem construir algo sólido, mesmo que em silêncio.
A outra metade vive de exposição. Baladas, relações instantâneas, carência disfarçada de "liberdade". São os que não param quietos nem por dentro, nem por fora.
O curioso é que justamente essa parte mais barulhenta julga os quietos. Chamam de "estranhos", "sem vida social", "difíceis", "antissociais". Como se a profundidade fosse um defeito.
Realmente estou sendo julgado por não querer ter contatos com primos, que seguem outros caminhos, diferente de um que quer ter futuro prospero.