Ela era uma pessoa incrivelmente profunda — meiga, bondosa e absurdamente inteligente.
Tinha uma sensibilidade rara, quase crua. Escrevia poemas lindos, carregados de alma e tristeza. Era depressiva, sim, mas também muito sentimental e honesta com o que sentia.
Não sabia, ou talvez não conseguisse mentir. Era 100% verdadeira com suas emoções, sempre direta, o que a tornava surpreendentemente fácil de entender. Não havia jogos, nem mistérios forçados. Ela era transparente, pura na forma mais sincera da palavra.
A aparência ajudou sim (ela é bonita, embora nao seja nada "de outro mundo"). Contudo, ela não é a pessoa mais bonita que já conheci (nem uma das 20 ou 30). Acho que foi uma mescla da aparencia com a forma que me tratou (sendo companheira, amiga, demonstrando me valorizar, etc).
Infelizmente nunca chegamos a ter um relacionamento amoroso, mas ela mexeu comigo de um jeito mais forte.