Não. Quem reclama busca uma fixação erótica na inépcia.
Entenda a fixação erótica como um conjunto orientado para formular intenção, pressão, ver a deformação orientada de alguma posição do outro que leva em consideração o suposto amor e respeito por quem exerce essa pressão.
A inépcia é a incapacidade. Após tempos de convívio buscamos um plano oculto de renovação que pode ser baseado no ciúmes projetivo; na condução orientada para limites ( ideias de desqualificação (busca das incapacidades, onde o outro não serve), ex: você é sempre....
Você nunca faz ....
Que são meras generalizações que buscam um distanciamento orientado para o não possuir, assim a estrutura passa a ser como um elástico a tensão precisa de um polo oposto fazendo força em sentido contrário..
Para isso o aforismo de Schopenhauer: A ânsia de ter e o tédio de possuir nos orienta. Essa prática busca garantir que o outro não seja a função basilar do desejo mas sim aquilo que é inexplicável e que não encontro justificativa.
Essa abertura pode sim ser usada em momentos de busca interna por novos desejos e flerte com novas versões que serão usadas como justificativas para traições. Porém na grande parte das vezes envolve o desejo infantil pela contenda e por buscar que o outro se adapte a mim, ao meu ritmo e ao que eu quero, para inconscientemente provar-me o amor.