Sou bem fácil de lidar, de verdade. Sempre tento fazer de tudo pra que o convívio com a outra pessoa seja o melhor possível. Gosto de observar, entender como a pessoa é e me adaptar a ela. Se a pessoa não pisa na bola comigo, dificilmente teremos algum problema.
Agora, tem um lado meu que, às vezes, pesa. Quando não tô bem, costumo sumir, me isolar, desaparecer sem falar nada. E também sou ciumento. Não digo só em questão amorosa, mas no geral. Se gosto muito da pessoa — seja amigo, parente ou qualquer outro vínculo —, e começo a sentir que ela tá se afastando ou me "trocando" por outra pessoa, acabo ficando mais frio, mais fechado e me afasto.
Mas isso não é algo que apareceria num ambiente profissional, por exemplo. Se a relação for mais distante, mais formal, principalmente no trabalho, o convívio vai ser tranquilo, até ótimo. E né da boca pra fora, não. Praticamente todo mundo que trabalhou comigo já me elogiou por isso, especialmente no ano passado.
Só sou bão nisso.
Se analisarmos pela ótica de Freud, Ide, Ego e Superego, O Id - A parte mais primitiva e instintiva da personalidade, presente desde o nascimento. Ele opera de acordo com o princípio do prazer, buscando a satisfação imediata de todas as necessidades e desejos, independentemente das consequências ou da realidade. É o "caldeirão" de impulsos inconscientes, como a fome, a sede, e os impulsos sexuais e agressivos. O Id não se preocupa com a lógica, a moralidade ou a ética; ele apenas quer a gratificação.