anônimo
anônimo
30/05/2018 13h54

A intervenção militar é muito mais complexa do que parece. Não sou contra os militares,

muito pelo contrário. Inclusive a ditadura que tivemos no Brasil não é tão "feia" quanto se pinta. Também não foi só as maravilhas que os apoiadores contam. Independente de ser contra ou a favor do golpe militar de 64, a intervenção militar que haveria hoje é totalmente diferente a ponto de não ser possível compará-las. Deixando de lado a ditadura, falando especificamente de uma intervenção agora, apesar de ser totalmente contra o sistema político atual (talvez não contra o sistema em si, mas aos políticos atuais, que são quem podem alterar qualquer coisa), uma intervenção agora não pode ser feita do dia pra noite. É preciso muito estudo e preparação. O que os militares fariam depois de tomar o poder? Que medidas econômicas teriam? O que fariam com os atuais políticos? Em que prazo acreditam ser possível alterar o quadro do país? Não é possível apenas "tirar" quem está lá e "subir" sem ter essas questões bem programadas. Além disso, qual apoio teriam? Da mídia? Não acredito. Do povo? Apenas uma parcela. Da ONU? De forma alguma... então quem fala a favor ou contra, pelo menos a grande maioria, não sabe o que está falando. Ser contra "só por ouvir dizer" sobre a ditadura é tão inócuo quanto defender a militarização sem ter noção de como e quem tomará o poder. O que se tem que fazer é uma reforma política urgente, mas essa não vai acontecer tão cedo. Infelizmente não é do interesse de quem pode. A salvação do país passa, obrigatoriamente por pelo menos 3 gerações de boa educação. "As crianças são o futuro do país!" Bobagem. As crianças são reflexo dos adultos do presente. E esses não são exemplos de quase nada que preste (levando em conta, de novo, quem tem poder).