Eu falo no sentido de outra pessoa ter feito por ela, para ajudar e ela não ter feito nenhum esforço. Ex: Minha irmã quer fazer o enem para tirar nota boa e conseguir passar num curso bom, mas ganha pouco e não tem condições de pagar um cursinho, então inscrevi ela na seleção de um cursinho que o pessoal da universidade organiza que não paga nada e que é muito bom, ela passou na seleção, está indo porém não vejo muita dedicação da parte dela, vez por outra falta o curso, ou seja tirou a vaga de outra pessoa, será que fiz errado em tentar ajudar e devia ter deixado ela tomar iniciativa nas próprias coisas por conta própria. Ela tem 28 anos. Hoje faltou o cursinho por estar ontem num barzinho a noite numa comemoração de aniversário de um amigo do trabalho e provavelmente deve ter bebido e o cursinho é no horário da manhã. Sinceramente eu tento ajudar mas a vontade é lavar minhas mãos e nem intervir mais, deixar ela fazer o que quiser.
Digamos que uma Pessoa X passa por dificuldades e uma Pessoa Y começa ajudar todos
os meses, isso se torna cômodo e uma "obrigação".Cômodo, pois, como a PX já tem todos os seus problemas resolvidos pela PY, ela não precisará se esforçar e correr atrás. E, tudo que se faz com constância, torna-se obrigação na mente dos ignorantes:
Se você fizer 9 vezes, quando não fizer a décima será uma tremenda filha da puta; se NÃO fizer 9 vezes, quando fizer uma única vez será um anjo na terra enviado pessoalmente por Deus.
É contraditório, mas é como as coisas são na maioria das vezes. A gratidão é um sentimento quase extinto na éra atual, as situações se invertem com uma facilidade exacerbada.
Sendo assim, faça sempre uma análise do problema e ajude apenas quem mereça o teu tempo e suor, sem ultrapassar o limite e se prejudicar.
OBS: Dito isso, há ressalvas em alguns casos específicos. Pessoas com depressão geralmente sofrem um desgaste físico e mental enorme, e muitas vezes criam bloqueios e barreiras.
