Por que o holocausto é tão superestimado?

Não tô negando a existência, não tô sendo antissemita... mas... a quantidade de polêmicas, de filmes, de dinheiro e de debates acalorados sobre o tema é completamente desproporcional se comparado a outras perseguições étnicas.
Só aqui na América foram 400 anos de escravidão com CENTENAS DE MILHÕES DE PESSOAS submetidas a escravidão, tortura, estupro e morte.
A Bélgica simplesmente dizimou o Congo com praticas cruéis.
O Polpot, Mao e o Stalim passaram o rodo em geral, incluindo campos de trabalho forçado e assassinatos em massa.
O Japão invadiu a China e usou a população civil como cobaias para experimentos científicos.
A igreja católica em suas cruzadas também não ficou pra traz seja em números seja em crueldade.

A pergunta é: Porque tamanha encheção de saco com relação aos judeus?
O que eles tem de tão especial que faz com que o massacre que sofreram seja "mais pior" do que tantos outros que mataram muito mais e que usaram meios ainda mais abjetos?
anônimo
anônimo
27/02/2024 01h57

Por dois motivos:

1- Boa parte das figuras influentes na imprensa e na indústria cinematográfica dos

EUA são judeus. E por esse motivo eles dão maior atenção para o morticínio horrível que afetou parentes, amigos, pessoas conhecidas. Razão totalmente válida. Eles têm competência, os meios e os motivos, logo nada mais normal que usem sua posição para falar disso.

2- O Holocausto foi um genocídio cometido por "representantes do ápice da evolução cultural e social" contra seus próprios membros. Ou, em palavras mais claras, por sociedades de brancos judaico-cristãos contra brancos judaico-cristãos, independente de classe social. O fato de terem construído verdadeiras indústrias de assassinato contribuiu para causar ainda mais horror. Como imaginar que "as pessoas mais brilhantes da humanidade" poderiam usar seu "brilhantismo" para coisa tão torpe?

Nos demais genocídios, tanto quem causou quanto as vítimas eram pessoas consideradas pelo ocidente como inferiores.

Exceção única talvez ao Holodomor, mas foi majoritariamente contra população rural pobre, e encoberto como uma grande fome de "causas naturais" (que teve sua parte, mas não o suficiente para causar tantas mortes). Era prática comum, vide a fome em Bengala em 1943, provocada pelos mesmos que "lutaram bravamente contra o Holocausto", mas até hoje ignorada por aqueles que só denunciam o Holodomor por questões políticas, e não humanitárias.

Isso se dá com tudo: cobertura de guerras, de catástrofes, problemas sociais.

Quer um exemplo? Fala-se todos os dias quase sobre a guerra da Ucrânia. E a do Iêmen, alguém ouviu falar? Morreram 400 mil pessoas. A única coisa que se ouviu na imprensa sobre isso foram os ataques dos Houtis contra alguns navios do ocidente.

O segundo motivo é um problema nosso, cultural e humanitário.