Se tornou normal pra mim a partir de março desse ano, quando conheci alguém que

me fazia sentir assim o tempo inteirinho.

Eu era manipulada, iludida e feita de boba sem a menor piedade. Ele dizia que eu era “fofa” preocupada, que adorava ouvir minha “vozinha” trêmula pedindo perdão pelo que nem eu sabia que tinha feito; me bloqueava por dois dias e depois enviava mensagem perguntando se eu senti saudade.

Pedia pra me encontrar pessoalmente, e eu, por não me sentir preparada ainda, negava; meia hora depois chegavam fotos de mulheres com o dobro do meu corpo, no ápice de suas belezas e com experiências que nem em uma vida inteira conseguirei adquirir, sentadas em seu colo.

Por isso, hoje, ao menor sinal de desrespeito, desconforto, humilhação, me retiro. Não posso voltar a morar no inferno outra vez.