O ideal mesmo seria que a empresa fosse desmembrada em 2 ou 3 e vendida
somente para brasileiros, para que houvesse algum nível de concorrência. Qualquer monopolização, seja ela pública ou privada é prejudicial para a economia, pois concentra muito poder na mão de apenas um grupo empresarial ou do estado. Estas empresas monopolistas não tem o menor interesse em oferecer um preço menor, investir em refino, ou melhorar a qualidade do serviço prestado.Outro item que seria interessante, seria uma desburocratização do setor, para que as empresas (públicas/privadas) tivessem mais liberdade e menores custos para a exploração de petróleo no país.
A carga tributaria sobre os combustíveis também deveria ser reduzida, pois atualmente ela é altíssima, em alguns estados o peso da tributação sobre os combustíveis gira em torno 40%, ou seja, a cada 100 reais de gasolina que você coloca no seu veículo, 40 reais vai para o colo do estado.
Acabar com os gargalos logísticos também seria um grande desafio para o Brasil que DESTRUIU suas ferrovias e somos muito dependentes do modal rodoviário, para agravar, nossas estradas são péssimas, o preço dos combustíveis é caro, e pagamos um absurdo nos pedágios, mesmo pagando um IPVA ridículo e fora da realidade para um país subdesenvolvido.
Mesmo a culpa da alta dos combustíveis ser da fragilidade da nossa moeda, falta de investimento em refino, alta do petróleo no mercado internacional, altos impostos e gargalos logísticos. Sem concorrência, não há motivação para investimentos mais a longo prazo. Tanto os governos anteriores quanto o atual apenas tentaram segurar os preços, mas nunca fizeram mudanças estruturantes reais e de longo prazo.
Esse tipo de discussão é muito burro porque não importa se estará na mão do setor público ou privado, mas se será eficiente, se terá concorrência, se prestará um serviço de qualidade e terá sustentabilidade a longo prazo. E em relação aos preços praticados, tudo isso depende da economia como um todo