Ou acreditam que 'licença poética' vale neste casos?
https://open.spotify.com/track/4FHw39Ke6pVt5tNKvLr4r3
https://open.spotify.com/track/4FHw39Ke6pVt5tNKvLr4r3
Olha, é uma questão complicada. Acredito que certas músicas deveriam sim ser revistas.
https://www.buzzfeed.com/evauviedo/as-20-masicas-mais-assustadoramente-machistas-do-gal6?utm_term=.qorPrjZXY#.nbAgLrlz5
Só que algumas coisas são veladas demais, pequenas demais pra provocarem a revolta que merecem. Todo mundo leva na esportiva, porque, claro, piada que não é sobre vc sempre é só uma piada sem maldade. Toda repetição de ideias como mulher serve pra sexo e serviços domésticos ajuda a manter a força das opressões. Até hoje não sei como algumas pessoas se fazem cegas sobre o intuito da revista em publicar os adjetivos "Bela, recatada e do lar" com ênfase na capa pra reportagem sobre a primeira dama.
O José Mayer se justificou sobre o assédio contra a figurinista da globo dizendo que foi criado numa época em que a sociedade viu as atitudes mais ousadas do homem como um ponto positivo. E é uma verdade,"O homem tem que ter atitude", "beijo não se pede", "mulher diz não pra fazer charme". Esse tipo de ideia cria uma confusão na cabeça dos homens, imagino.
A letra de uma música não deixa de ser um texto como qualquer outro. Traz ideias, traz argumentos (algumas não, né? mas ...). Algumas pessoas podem se influenciar sim. A música "Esse cara sou eu" influenciou pessoas, acredite, porque eu conheço gente que levou aquilo como um manual de instruções pra se transformar no homem (im)perfeito. Se música fosse só pra dançar e depois esquecer, só ouviríamos músicas dançantes e de conteúdo estilo axé, "Levante a mãozinha".
https://www.buzzfeed.com/evauviedo/as-20-masicas-mais-assustadoramente-machistas-do-gal6?utm_term=.qorPrjZXY#.nbAgLrlz5
Só que algumas coisas são veladas demais, pequenas demais pra provocarem a revolta que merecem. Todo mundo leva na esportiva, porque, claro, piada que não é sobre vc sempre é só uma piada sem maldade. Toda repetição de ideias como mulher serve pra sexo e serviços domésticos ajuda a manter a força das opressões. Até hoje não sei como algumas pessoas se fazem cegas sobre o intuito da revista em publicar os adjetivos "Bela, recatada e do lar" com ênfase na capa pra reportagem sobre a primeira dama.
O José Mayer se justificou sobre o assédio contra a figurinista da globo dizendo que foi criado numa época em que a sociedade viu as atitudes mais ousadas do homem como um ponto positivo. E é uma verdade,"O homem tem que ter atitude", "beijo não se pede", "mulher diz não pra fazer charme". Esse tipo de ideia cria uma confusão na cabeça dos homens, imagino.
A letra de uma música não deixa de ser um texto como qualquer outro. Traz ideias, traz argumentos (algumas não, né? mas ...). Algumas pessoas podem se influenciar sim. A música "Esse cara sou eu" influenciou pessoas, acredite, porque eu conheço gente que levou aquilo como um manual de instruções pra se transformar no homem (im)perfeito. Se música fosse só pra dançar e depois esquecer, só ouviríamos músicas dançantes e de conteúdo estilo axé, "Levante a mãozinha".