Sou o pior cara, ela não merece

a um ano e alguns meses conheci uma garota, pedi ela em namoro e me declarei, hoje me sinto sem minha total liberdade, mas acho que o problema sou eu.
Acontece que eu olho pra trás e percebo o tão pouco que eu curti, e hoje vejo de uma forma em que as coisas estão a cada dia ficando mais serias, com perguntas do tipo " e o casamento? " entrosamento das famílias e etc. Minhas atitudes não foram falsas, mas talvez precitadas!
olho pra minha namorada e não consigo dizer o que se passa, magoar ela é a ultima coisa que quero. Vejo que o meu interesse as vezes é perceptível pra ela, e ela sofre com isso, mas sou covarde e não abro o jogo. De todos esses meus pensamentos eu chego a conclusão de que gosto dela, mas não sei o que ta acontecendo.
Podem me julgar a vontade, não sei o que fazer mesmo, sou covarde e nesse momento não consigo abrir o jogo.
Desculpe, apenas desabafei.
anônimo
anônimo
anônima
anônima
10/04/2017 03h37

Talvez vc esteja precisando ler o texto que eu vou colar aqui embaixo. Embora eu

nunca tenha tido um relacionamento muito longo, no momento em que eu opto em estar com uma pessoa, eu só desisto dela se eu tenho um motivo muito sério para isso (uma traição, uma falta de respeito muito grande, a percepção de que a pessoa não quer mais, conflitos por uma imaturidade incurável...) Ou seja, coisas que não são possíveis de reverter ou de aceitar. De resto, eu me mantenho com a pessoa, porque sentimentos em si são muito oscilantes. Minhas relações não têm como base um sentimento, têm como base o compromisso. Segue o texto:

Há um conto chinês que narra a história de um jovem que foi visitar um sábio conselheiro e lhe falou sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça. O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa: “Ame-a”.E logo calou-se.
O rapaz, insatisfeito, acrescentou: “Mas ainda tenho dúvidas…”
Novamente, o sábio lhe disse: “Ame-a”.
E diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, continuou:
Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento.
Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor.
O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim.
Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda.
Simplesmente: Ame!