"Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível."

anônima

anônimo
25/04/2021 03h53
Não sei. Não dou e nem vejo valor na vida. Em momentos de tristeza profunda
não vejo o porquê de não acabar com ela, afinal, a dor acabará e acho reconfortante essa ideia. "De um turbilhão de emoções ao vazio". O que sempre me segurou nesses momentos difíceis foi a ideia que tenho de obrigação com as pessoas que me amam, pois não seria capaz de fazê-las sofrer.Eu acho curioso esse algo intrínseco, irracional, que temos, assim como todo animal, que é o instinto da sobrevivência. Afinal, somos sobreviventes. Nossos genes passaram por diversos testes e chegaram até aqui, então naturalmente iremos "negar a morte até a morte". Corroborando com essa negação, sinto que buscamos relações mais fortes para valer a pena essa luta constante, para aumentar a nossa vontade de viver, pois com essas conexões mais profundas temos um certo dever para com a vida.
Quando me pego a refletir em meus objetivos no plano interpessoal, percebo que busco relações com esse intuito, para negar essa minha mentalidade muitas vezes pujante; a busca por uma espécie de "abrigo emocional" para que o sofrimento dessas situações sejam reduzidos (reconheço que esse tipo de relação não é saudável e são muito arriscadas por gerar alta dependência emocional). No entanto, a contradição percebida é que esses sentimentos são internalizados por nós. Você escolhe sofrer e ninguém te obriga a isso, assim como você tem o poder para se livrar dele, mas fomos programados, biologicamente e culturalmente, a negar isso a todo custo.