Ter título ou rótulo de evangélica(o), qualquer pessoa pode ter. Assim, como qualquer pessoa pode
se definir honesta, correta, etc. É muito fácil se comportar como qualquer coisa, em busca de aceitação ou para se fazer parte de um grupo. Não são apenas as evangélicas, as mulheres 'fáceis', mas compreendo claramente tua dúvida. Ao longo dos anos, foi estabelecido o conceito - correto - de que os(as) evangélicos(as) têm de ser diferentes em sua maneira de viver e se relacionar com as coisas do mundo que por si só, não são nocivas ou abomináveis, desde que não ultrapassem os limites do aceitável e que prejudiquem a quem quer que seja. Por um lado, houve um entendimento entre os evangélicos, de que somos livres, podemos fazer o que quisermos, assim como qualquer outra pessoa. Mas há uma instrução, "Tudo me é licito, mas nem tudo me convém" e isso não se aplica apenas aos evangélicos. Há uma distorção do conceito de liberdade em que tudo é permitido. Tornou-se libertinagem e lamentavelmente foi amplamente integrado ao meio evangélico. É importante apagar esse conceito de que os evangélicos são os perfeitos e quase robóticos. Somos tão humanos quanto quaisquer outros humanos e sujeitos às mesmas coisas boas e ruins. Em todos os segmentos, somos surpreendidos por coisas boas ou desagradáveis. Entre os não evangélicos, há pessoas de integridade de caráter e comportamento exemplares e entre os mesmos, há os que ainda se mantêm fieis aos conceitos de ética e bom procedimento, que são instruídos pela Bíblia ou que fazem parte de um conjunto de regras morais que devem ser adotadas por todos. E ao final do ciclo da vida, cada um dará conta de si mesmo. E não se baseie na parte, para definir o todo. Assim como se surpreende com o que descreveu na pergunta, muito mais se surpreenderá ao saber que há inúmeras evangélicas que não são "fáceis".