Na minha opinião não acho que ouvir funk ou Mozart vá definir o QI de

alguém.

Mas de fato, o princípio do funk tinha diversas letras interessantes e tão carregadas de críticas sociais quando as letras do Racionais. No fim, a questão não é o funk em si e sim a forma como ele veio se moldando ao decorrer do tempo, adquirido letras totalmente pejorativas, referências e ostentação ao tráfico e afins. Não vejo nada disso como algo cultural, mas pra outras pessoas é. O que me faz pensar; o que de fato define a cultura ou o valor de algo ? Sua riqueza instrumenta e letras colaborativas ou o público que ouve diariamente e nomeia ela como tal ?

De qualquer forma, mesmo não escutando o gênero e nem incentivando o consumo, acredito que cada indivíduo é totalmente livre pra ouvir o que bem entender, independente do gênero. Isso se chama: liberdade de expressão.