Eu não sei bem a razão, mas acho que há algo de errado com o pensamento de que os mais moderados ou tolerantes são necessariamente mais virtuosos. Vocês têm algum material mais elaborado sobre o assunto?
Estou falando isso porque eu vi uma pessoa falando besteira em um documentário, e logo, rebati o que ele falou, e uma pessoa próxima quis me falar sobre a "importância de escutar opiniões divergentes" e de "não ser radical".
No caso, ele falou que o dinheiro é a origem do mal do mundo, e eu falei algo como "rasgue e toque fogo no seu dinheiro, que nesse caso, você está aumentando o bem que existe no mundo", e então, eu acabei falando sobre a troca de excedentes, que depois passaram a ser coisas como trigo e sal, que depois, passaram a ser moedas, e da necessidade pelas quais as pessoas passavam antes do estabelecimento do dinheiro.
Estou falando isso porque eu vi uma pessoa falando besteira em um documentário, e logo, rebati o que ele falou, e uma pessoa próxima quis me falar sobre a "importância de escutar opiniões divergentes" e de "não ser radical".
No caso, ele falou que o dinheiro é a origem do mal do mundo, e eu falei algo como "rasgue e toque fogo no seu dinheiro, que nesse caso, você está aumentando o bem que existe no mundo", e então, eu acabei falando sobre a troca de excedentes, que depois passaram a ser coisas como trigo e sal, que depois, passaram a ser moedas, e da necessidade pelas quais as pessoas passavam antes do estabelecimento do dinheiro.

anônimo
25/02/2020 14h13
Este conceito é aristotélico, em a Ética a Nicômaco ele trabalha a noção da justa
medida, ou seja, a ação que habita no equilíbrio entre os extremos. Não havendo nas qualidades morais virtuosas falta ou excesso.Deste modo, o meio termo entre a insensibilidade e a concupiscência, seria a moderação.
Bem como, entre a covardia e a temeridade, a coragem.
E assim por diante.