Quem trabalha nesse tipo de trabalho é visto como sub-humano, por esquerdista, direitista, gente 'neutra',

mas cada um de sua maneira e por suas razões.

O esquerdista odeia trabalhador, pois a condição prévia para protege-lo é de já ter passado pelo adestramento que eles realizam em seus militantes. Se não passou e está tentando pensar por si, é escravo do Grande Capital, do Nikolas Ferreira ou qualquer coisa nessas linhas.

O direitista, com seus papos de CEO e mente do Sucesso e foguetinho, também compreendem você como menor, inferior, seja na escala econômica ou social. É a mão de obra inferior, enfim.

O centrista, com seus ares impolutos, com suas gravatas e jantares caros, entende você como um coitado cria da desigualdade social, e que por isso, deve ser tratado não como um ser inferior, mas como um ser que precisa de orientação, cuidado, e muita papa. Disfarçado e dissimulados, também afirmam e colaboram com os programas e pautas da esquerda, além desses ares impolutos deles serem fáceis de se quebrar e mostrarem o que de fato pensam de você...

Enfim, não apenas político, mas também socialmente você é visto como sub-humano, diga que você se orgulha de ser um em uma roda de amigos, de pessoas de negócios, de esquerdistas, etc e observe quais vão ser as reações de cada um.

A principal:

"Você não sonha em fazer outra coisa, não?"
"Você não têm ambição"

Mas óbvio, tudo isso é disfarçado no cinismo do "todo emprego é digno", mas se todo emprego é digno, por que os senhores que te estimulam a se contentar com essa suposta dignidade não escolheram por própria e espontânea vontade trabalhar nesse tipo de emprego? A resposta dessa, e só essa pergunta já diz tudo sobre quais são as reais perspectivas que cada um tem sobre esse tipo de emprego e sub-empregado.