07/12/2025 22h49

Abaixo do mínimo para sobreviver. Acho patético que o salário no Brasil ainda seja definido

com base apenas na inflação — e não no custo real de vida da população. Enquanto o preço dos alimentos, do aluguel e do transporte sobe muito acima do reajuste anual, o salário permanece preso a uma lógica desumana que ignora completamente a sobrevivência básica de uma família.

O governo se limita a repor a inflação pelo INPC e, quando muito, acrescentar um ganho real tímido do PIB. Mas nada disso considera quanto custa de fato viver no país. Se a referência fosse a cesta básica, a moradia ou os dados do DIEESE, o salário mínimo seria várias vezes maior.

É contraditório chamar isso de “mínimo”, quando ele não atende sequer ao mínimo necessário para uma vida digna.