17/11/2025 17h42

Hmmm, não é bem assim. Não há como uma mulher ter mais testosterona que um

homem. O que ocorre, segundo meus estudos, é que o estrogênio, por ser um hormônio muito sensível ao cortisol, pode ficar reduzido quando a mulher pratica atividades físicas muito intensas, frequentes ou com carga excessiva. Isso resulta em uma diminuição do hormônio feminino e em uma maior predominância relativa da testosterona.

Nesse contexto de cortisol, a menstruação costuma atrasar, a libido pode ir embora, queda de cabelos surgem; o acúmulo de gordura em quadris, glúteos e coxas tende a diminuir, porque, além da hipertrofia, o estrogênio tem grande papel nessa distribuição ginoide. Com ele reduzido, esse padrão se altera. A pele pode se tornar mais rígida e “esticada”, e o estresse e a impulsividade aumentam.

Por outro lado, o sedentarismo e alimentação industrializada também diminui tanto o hormônio masculino quanto o feminino, assim como a libido. Logo, o ideal é respeitar as particularidades de cada gênero e se movimentar direitinho. Ainda assim, se uma mulher quiser treinar pesado, como um espartano, não há problema, desde que faça acompanhamento médico de tempos em tempos para ver se o nome dela não passou a ser Cleiton Borracheiro ou Daniel do gás – brincadeiras à parte.