Oi, gente. Esse é mais um desabafo do que uma pergunta, mas eu realmente gostaria de ouvir conselhos sinceros. Tenho 21 anos e, até hoje, nunca namorei. Nunca tive uma relação de verdade, nunca vivi nada que parecesse amor. Na verdade, o único beijo que dei foi um beijinho rápido, meio sem graça , e desde então… nunca mais aconteceu nada.
Quando eu era adolescente, eu tinha crushes, claro. Mas ninguém nunca me correspondia. Eu era aquela menina meio esquecida, sabe? As outras garotas riam de mim, falavam mal, e os meninos diziam coisas horríveis. Eu fui muito rejeitada, e isso deixou marcas profundas.
Depois veio a pandemia — e junto com ela, a ansiedade, o pânico e até momentos de depressão. Tudo isso abalou muito a minha autoestima. Hoje eu sou uma pessoa introspectiva, mais tranquila, focada nos estudos. Faço aula de inglês, ajudo minha mãe em casa, e quase não saio. Vivo mais no meu mundinho, e por isso é difícil conhecer alguém.
Já tentei conversar com rapazes nas redes sociais, mas quase sempre é a mesma coisa: caras apressados, que só pensam em sexo, que acham que por eu ser virgem e inexperiente é fácil se aproveitar. Isso me afasta ainda mais, porque o que eu mais quero é uma conexão de verdade — alguém com quem eu me sinta segura, que queira algo leve, bonito, real.
Eu não vou mentir: às vezes bate uma carência forte. Tenho desejos como qualquer pessoa, mas não quero me entregar pra alguém que só vai me usar. Eu queria viver algo sincero, um relacionamento com respeito e cumplicidade, e não apenas “matar uma curiosidade”.
Moro numa cidade pequena, o que torna tudo ainda mais complicado. As opções são poucas e as mentalidades, bem fechadas. E eu fico pensando: será que tem algo de errado comigo? Será que o problema é eu ser reservada demais, quieta demais, sonhadora demais?
Não sei. Só sei que às vezes dói. Dói ver o tempo passando e sentir que ninguém nunca quis me amar de verdade.
Se alguém já passou por isso, ou tem um conselho de coração,
Quando eu era adolescente, eu tinha crushes, claro. Mas ninguém nunca me correspondia. Eu era aquela menina meio esquecida, sabe? As outras garotas riam de mim, falavam mal, e os meninos diziam coisas horríveis. Eu fui muito rejeitada, e isso deixou marcas profundas.
Depois veio a pandemia — e junto com ela, a ansiedade, o pânico e até momentos de depressão. Tudo isso abalou muito a minha autoestima. Hoje eu sou uma pessoa introspectiva, mais tranquila, focada nos estudos. Faço aula de inglês, ajudo minha mãe em casa, e quase não saio. Vivo mais no meu mundinho, e por isso é difícil conhecer alguém.
Já tentei conversar com rapazes nas redes sociais, mas quase sempre é a mesma coisa: caras apressados, que só pensam em sexo, que acham que por eu ser virgem e inexperiente é fácil se aproveitar. Isso me afasta ainda mais, porque o que eu mais quero é uma conexão de verdade — alguém com quem eu me sinta segura, que queira algo leve, bonito, real.
Eu não vou mentir: às vezes bate uma carência forte. Tenho desejos como qualquer pessoa, mas não quero me entregar pra alguém que só vai me usar. Eu queria viver algo sincero, um relacionamento com respeito e cumplicidade, e não apenas “matar uma curiosidade”.
Moro numa cidade pequena, o que torna tudo ainda mais complicado. As opções são poucas e as mentalidades, bem fechadas. E eu fico pensando: será que tem algo de errado comigo? Será que o problema é eu ser reservada demais, quieta demais, sonhadora demais?
Não sei. Só sei que às vezes dói. Dói ver o tempo passando e sentir que ninguém nunca quis me amar de verdade.
Se alguém já passou por isso, ou tem um conselho de coração,
Dá pra sentir o quanto você é uma pessoa sensível, consciente e com um coração
que só quer algo sincero. E olha… não há nada de errado com você. O mundo hoje anda muito barulhento, raso e impaciente, e pessoas como você, que sentem fundo e querem algo verdadeiro, acabam se sentindo deslocadas.Mas o seu jeito não é um defeito, é um filtro. Ele afasta o que é superficial e só vai deixar chegar quem realmente valer a pena.
Você tem apenas 21 anos. Ainda há tanto pra viver, pra descobrir sobre você mesma, pra aprender a amar sem medo e ser amada de volta. Às vezes, a solidão vem como uma fase de preparo, pra você se entender, se fortalecer e não se contentar com menos do que merece quando o amor certo aparecer.
O fato de você não ter se envolvido com qualquer um mostra que você se respeita. Isso é raro e valioso. E sim, a carência dói, principalmente quando parece que o mundo inteiro está vivendo algo que você não viveu ainda. Mas o seu tempo não está atrasado, ele só é diferente.
Continue cuidando de você, estudando, evoluindo, sendo gentil. Quando você se mantém fiel a quem é, o amor que vier vai te reconhecer de longe. E vai ser leve, do jeito que você sempre sonhou, não porque você se moldou pra ser “querida”, mas porque alguém finalmente vai enxergar o que sempre esteve aí: uma mulher de alma bonita, pronta pra amar de verdade.