O fascismo foi um movimento político e uma ideologia autoritária que ganhou força na Europa

entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, tendo como exemplos mais conhecidos o regime de Benito Mussolini na Itália e o nazismo de Adolf Hitler na Alemanha. Surgiu como resposta violenta ao liberalismo, ao socialismo/bolchevismo e às crises econômicas e sociais do período.

Caracteriza-se por ultranacionalismo, culto ao líder carismático, rejeição da democracia parlamentar, uso sistemático da violência política e da militarização da sociedade, e a subordinação do indivíduo ao “interesse” da nação ou da raça. Propõe uma hierarquia social e frequentemente despreza direitos civis e pluralismo político.

Do ponto de vista teórico, muitos estudiosos destacam que o fascismo não é apenas “autoritarismo” genérico: uma definição influente de Roger Griffin descreve o fascismo como um movimento de “palingenetic ultranationalism” — isto é, a crença num mito de renascimento nacional (palingenesia) alcançado por uma revolução política e cultural radical. Essa ênfase no “renascer da nação” ajuda a explicar a energia massiva, o apelo populista e a retórica messiânica dos regimes fascistas.

Na prática, os regimes fascistas combinaram propaganda massiva, partidos de um só tipo, polícia política, eliminação (ou marginalização) sistemática de opositores, controle sobre a economia e sociedade e — em alguns casos — políticas de expansão territorial e genocidas (como no nazismo). O fascismo também deixou um legado de repressão, guerra e crimes contra a humanidade.

Importante: não existe uma definição única aceita por todos os especialistas — há debate acadêmico sobre limites, variantes (ex.: nacional-socialismo, franquismo, fascismos periféricos) e sobre como identificar “traces” de fascismo em movimentos contemporâneos. Além disso, o termo é hoje usado frequentemente de forma imprecisa ou como insulto político, o que exige cuidado conceitual ao aplicá-lo.

(Respondido pelo chat GPT)