Não existe nenhuma pesquisa séria ou estatística oficial que comprove que policiais militares (ou qualquer

outra profissão específica) sejam os que mais traem em relacionamentos.

O que acontece é que, em sites de fofoca, fóruns ou matérias mais “pop”, às vezes aparecem listas dizendo quais profissões seriam mais infiéis — geralmente baseadas em enquetes de aplicativos de relacionamento extraconjugal (como Ashley Madison, Gleeden etc.). Nessas listas aparecem com frequência profissões ligadas a rotinas estressantes, longas jornadas, plantões e contato constante com outras pessoas, como:

Profissionais da saúde (médicos, enfermeiros);

Profissionais da segurança (policiais, bombeiros, militares);

Profissionais de aviação (pilotos, comissários);

Executivos e vendedores que viajam muito.

Mas é importante reforçar: esses dados não têm validade científica. O que realmente pesa nos índices de infidelidade são fatores individuais e relacionais (satisfação no relacionamento, valores pessoais, oportunidades, rotina), não a profissão em si.