25/09/2025 11h51

Já simpatizei com a idéia do acaso, já cogitei não haver criador algum. Era terminantemente

ateu por não aceitar o modelo de medo e culpa cristã.

Acreditar ou não em algo não te fará mais feliz, triste, pleno ou confortável apenas por esse fato isolado, convenhamos que se a crença cega trouxesse esses benefícios, o mundo seria um lugar muito diferente do que é.

O real benefício em se acreditar que há sim uma inteligência cósmica superior, criadora da realidade física que hoje você experimenta, é lhe trazer uma imagem, um norte, uma referência.

Essa imagem, se combinada ao seu propósito de auto aperfeiçoamento, te dá um espelho do que fazer, seguir e atrair. A imagem do criador cria o espelhamento necessário para o progresso. O ser humano aprende por imitação.

Se o criador me fez tão perfeito, se eu me comportar como o criador, também serei e farei perfeição onde estiver. O que está acima é como o que está embaixo.

Sem uma energia divina superior, quem é a figura que lhe inspira? Seu pai; Seu governante; Seu vizinho; Seu colega de trabalho? Embora formidáveis em um numero limitado de áreas da vida, todos serão humanos e igualmente medíocres.

Vê como o humano precisa de um espelho?
Vê que sem crer em algo maior que a humanidade, o humano está fadado a comparações pífias entre si, e tenderá a ser falho como qualquer outro humano, se a gente se atém ao que consegue sentir, nos fixamos em coisas que não podem evolir por si só. Entramos em um loop de baixas expectativas e performance, pois seremos sempre tão medíocres quanto o alvo de nosso foco.

Talvez algum dia o ser humano possa criar um sol e pendura-lo em algum lugar do universo;
Talvez consiga um dia replicar o corpo humano;
Ou até mesmo um dia consiga criar água.
Mas há quem já tenha feito isso, há algum tempo atrás.

Se eu tenho como me ispirar na primeira energia a ter conseguido esses feitos, por quê vou me inspirar em outro ser humano tão, ou ainda mais limitado que eu mesmo?