Será que eu mesma, sem perceber, atraio homens indisponíveis?

Tenho 20 anos e carrego comigo uma mistura de sonhos, dores e esperanças que giram em torno da minha vida amorosa , ou melhor, da ausência dela. Nunca namorei, nunca fiquei com ninguém, nunca vivi a experiência de ter alguém que realmente me escolhesse. E, por mais que eu seja jovem, sinto que isso já me marcou profundamente. Sou uma pessoa intensa, que sente tudo de forma profunda. Quando gosto de alguém, coloco meu coração inteiro, crio expectativas, idealizo uma história e alimento a esperança de que, finalmente, dessa vez, vai ser diferente. Só que, na prática, sempre há um obstáculo: a pessoa é gay, já está em outro relacionamento, não me quer de verdade, ou então mora muito longe e não demonstra disposição de lutar por mim. É como se o universo me testasse o tempo todo, como se sempre tivesse uma muralha entre eu e aquilo que tanto desejo.

Meu maior sonho é ter um relacionamento sério, um namoro que seja construído com lealdade, carinho e reciprocidade, que no futuro possa evoluir para um casamento e uma família. Não quero amores passageiros, nem histórias rasas. Quero algo sólido, maduro, real. Mas muitas vezes me sinto invisível, como se todos os meus esforços para conhecer alguém e ser vista simplesmente não funcionassem. É doloroso acreditar tanto no amor e, ao mesmo tempo, viver ciclos de rejeição, carência e desencontros. Ainda assim, não desisto. Só me pergunto: será que existe algo em mim que atrai esses homens indisponíveis? Ou será que tudo isso é apenas um preparo, até o momento certo em que, finalmente, alguém vai me enxergar de verdade?
20/08/2025 20h47

Você se frustra porque coloca a carroça na frente do boi.

Você não acorda um

dia e decide "hoje vou fazer um amigo novo". Amizade acontece, depende da afinidade, vai construindo com o tempo. Mesma coisa com relacionamento. Conhece alguém e vai vendo onde isso pode chegar.

Gente desesperada só afasta os outros. A vida já puxada, ninguém quer ser responsável pela sua felicidade. Ninguém quer se envolver com uma pessoa com medo de terminar e ela se jogar da ponte.

Mais pés no chão e menos idealização.