Besteira. Filho de rico pode se ferrar amargamente também. Não sei exatamente qual é o
ponto que você considera que uma vida não vale a pena ser vivida e o que você consideraria rico ou não, mas o fato é que independentemente de quem você classifica como rico/pobre, tem muito pobre satisfeito com a vida por aí e muito rico miserável se suicidando ou desejando morrer. Acho o antinatalismo até sensato, mas ele precisa ser absoluto. Se você acha que é imoral gerar uma pessoa porque ela pode sofrer, então ninguém pode gerar uma pessoa. De resto, vira arbitrariedade. E isso é diferente de uma simples irresponsabilidade de ter um filho com 15 anos ou coisa parecida. Nesses casos, quando acontece com alguém da classe média o impacto é até maior, porque esses pais vão possivelmente perder mais oportunidades do que um pobre que já não se abdicariam de grandes coisas, mesmo.