21/07/2025 23h43

Zerei o The Legend of Zelda: Breath of the Wild, e preciso admitir que minha

percepção sobre jogos com estética cartunesca mudou radicalmente. Sempre tive certo preconceito com visuais menos realistas, mas essa experiência me mostrou algo fundamental: gráficos e direção de arte são conceitos distintos. Embora BotW apresente um visual relativamente simples do ponto de vista técnico, sua direção de arte é absolutamente magistral. Cada cenário, paleta de cores e escolha estética contribui para uma imersão única.

A partir dessa experiência, passei a valorizar muito mais jogos que não têm como objetivo principal o realismo gráfico, mas sim uma identidade visual própria e bem definida. Títulos como Ratchet & Clank: Rift Apart, Astro Bot, Super Mario Odyssey, Super Mario Bros. Wonder e Mario Kart 8 passaram a chamar minha atenção de uma forma que antes simplesmente não acontecia.

Basicamente, o Breath of the Wild foi um divisor de águas na minha jornada como jogador. Ele abriu portas para franquias que eu antes ignorava e, mais do que isso, consolidou-se como uma obra-prima — ao ponto de ocupar, com justiça, um lugar de destaque ao lado de The Last of Us Part I e II no meu top tier.