Nos últimos meses, me aproximei muito de uma colega de trabalho chamada Adriana. A vida nos colocou no mesmo barco e, desde então, viramos grandes amigas. Compartilhamos conversas íntimas — inclusive sobre sexualidade, algo que nem minha melhor amiga sabe.
Desde criança, eu sinto interesse pelo feminino, mesmo tendo me apaixonado por homens durante a vida toda. Não me considero bissexual, talvez porque no fundo eu saiba que sou, mas ainda não consigo aceitar isso racionalmente.
O que me surpreendeu agora foi me ver apaixonada pela Adriana. Pela primeira vez, sinto algo profundo por uma mulher — não é só desejo, é amor. Quero estar com ela, mas tenho medo de revelar isso por vários motivos:
Não me sinto pronta para viver um relacionamento homoafetivo — isso mexeria com meus valores, minha identidade, minha história.
Tenho muito medo de perder a amizade. Já me abri com amigos antes e acabei sendo deixada de lado, inclusive em momentos difíceis.
A própria Adriana, embora seja bissexual, nunca se relacionou com mulheres. Ela vem de uma família evangélica e, mesmo sendo gentil e aberta comigo, diz que um dia vai “mudar” e que acredita que isso é pecado.
Além de tudo isso, tem a Sara (hetero), uma outra amiga do nosso grupo que é ainda mais próxima da Adriana. Elas se falam o tempo todo, trocam confidências, brincam de um jeito muito íntimo. Isso me deixa insegura, com ciúmes, e ao mesmo tempo sem lugar pra falar nada. Eu não quero me machucar nem machucar ela.
E nos já conversamos no passado sobre a nossa insegurança sobre nos expressar e dizer pra pessoa que amamos sobre amá-la kkkk.
Desde criança, eu sinto interesse pelo feminino, mesmo tendo me apaixonado por homens durante a vida toda. Não me considero bissexual, talvez porque no fundo eu saiba que sou, mas ainda não consigo aceitar isso racionalmente.
O que me surpreendeu agora foi me ver apaixonada pela Adriana. Pela primeira vez, sinto algo profundo por uma mulher — não é só desejo, é amor. Quero estar com ela, mas tenho medo de revelar isso por vários motivos:
Não me sinto pronta para viver um relacionamento homoafetivo — isso mexeria com meus valores, minha identidade, minha história.
Tenho muito medo de perder a amizade. Já me abri com amigos antes e acabei sendo deixada de lado, inclusive em momentos difíceis.
A própria Adriana, embora seja bissexual, nunca se relacionou com mulheres. Ela vem de uma família evangélica e, mesmo sendo gentil e aberta comigo, diz que um dia vai “mudar” e que acredita que isso é pecado.
Além de tudo isso, tem a Sara (hetero), uma outra amiga do nosso grupo que é ainda mais próxima da Adriana. Elas se falam o tempo todo, trocam confidências, brincam de um jeito muito íntimo. Isso me deixa insegura, com ciúmes, e ao mesmo tempo sem lugar pra falar nada. Eu não quero me machucar nem machucar ela.
E nos já conversamos no passado sobre a nossa insegurança sobre nos expressar e dizer pra pessoa que amamos sobre amá-la kkkk.
Olha, os tempos líquidos e modernos podem revelar desejos e sentimentos que não passam de
passageiros. Mas para além dos sentimentos passageiros, tem os sentimentos sólidos que nunca mudam. Primeiro passo é esperar mais para vê que lugar esse sentimento em relação a ELA vai ter no seu coração. Sobre sua orientação sexual, é mais complicado ainda. Pq somos seres capazes de amar. Sem gênero, sem sexo. Apenas amor. O que pode acontecer é a gente confundir os tipos de sentimento dentro de nós msm, fruto de pura carência adquiridas ao longo da vida.Mas se vc se identificar cada vez mais com essa realidade, vc vai sentir sempre. Forte e latente no seu coração, se isso acontecer, não tente espremer isso. Não tente matar o que vc é, pq a vida já é muito complicado em várias partes, não precisa ser complicado nisso também. Eu sei que é medonho encarar a vida com uma skin homossexual, mas é muito mais cruel passar pela vida sem ser de fato o que é. Vc está numa fase de reflexão. E as respostas para todas essas questões estão dentro de vc. Procure ajuda psicológica, se achar necessário. Boa sorte!