Treino arte-marcial, não posso falar qual é, pois é regra de lá, (DETALHES).

Treino há quase cinco anos em uma escola de artes marciais que segue regras muito rígidas. Entre elas, é proibido mostrar o corpo e também é obrigatório o uso de balaclava para cobrir o rosto durante os treinos. São normas antigas, ligadas ao respeito aos mestres e ancestrais.

Durante esse tempo, conheci uma garota que treinava comigo. Tínhamos quase a mesma idade, e nossa conexão cresceu com o tempo. Sempre conversávamos após os treinos, com o passar dos anos a amizade se aprofundou — e se transformou em algo mais forte.

Nos vimos apenas uma única vez fora da escola, sem os uniformes e coberturas. Foi um momento simples, mas muito importante para nós dois.

Infelizmente, pouco tempo depois, o sensei ficou sabendo e aplicou uma punição. Na escola, é terminantemente proibido manter relações ou demonstrar interesse amoroso entre os alunos, justamente para manter o foco e a tradição.
Acontece que, depois disso, ela simplesmente desapareceu. Mudou os horários de treino, e eu não tive mais nenhum contato com ela.

Tentei mandar mensagens, fui aos lugares que costumávamos ir juntos para treinar ou conversar, na esperança de encontrá-la ou pelo menos entender o que houve.
Foi quando percebi que o sensei provavelmente contou tudo aos pais dela.
Depois disso, ela deixou de frequentar os treinos no mesmo horário ou, talvez, até tenha parado de treinar. Essas informações são confidenciais e não tenho como confirmar.
Já se passou quase um ano desde esse acontecimento, e até hoje não tive nenhuma notícia.
Eu e ela tínhamos feito uma promessa: de que, se não ficássemos juntos, nenhum dos dois se casaria.
Pode parecer um exagero para quem está de fora, mas para nós foi algo muito sincero, um pacto de verdade. E, conhecendo o coração e a maturidade dela, acredito que ela não quebraria essa promessa à toa.

A verdade é que ainda tenho esperança, e espero que ela volte.
anônimo
anônimo
21/06/2025 22h27

Mas que merda é essa, aspira
Balaclava, sensei nao deixa, é a cabeça entumecida da minha

piroca