Porque crescemos e somos obrigados a não sentir? E porque perdemos o privilégio de ser amados?

Chega um momento em que você percebe que não importa o quão mal você esteja seus pais não ligam mais. E isso é estranho, a sua infância toda teve pais que se preocupavam, se ficava doente te ofereciam apoio e então você cresce e é obrigado a aceitar que nada importa, que às suas dores seram passageiras que não há nada demais em estar doente, você nem precisa ir ao médico trate-se em casa e seus pais com certeza não vai te acompanhar se você quiser ir ao médico.

Eu nem sei se deu pra entender oque eu quis dizer, é claro que crescemos e somos independentes e responsáveis por nós mesmos, mas para tudo há um limite e ultimamente percebi que crescer para minha mãe é como ter as dores e os sentimentos invalidados ela nunca foi muito excpert em sentimentos nunca recebi um real afeto mas sinto que só piora. Não sou mais filha sou uma mulher adulta e isso implica não ter as dores físicas validades e muito menos as emocionais. Quando cresço não perco apenas a infância, perco o afeto dos meus pais.
anônima
anônima
21/06/2025 13h17

Eu senti muito isso com 16 a 20 anos, hoje beirando os 27 não me

incomoda mais, a vida adulta é difícil e você conseguiu entender muito bem no último parágrafo, e que bom que seus pais criaram um ser humano de verdade, e não uma ameba que depende de outros seres humanos, por mais difícil que isso possa ser essa é a realidade, e a realidade é bem cruel, mas é a única que temos, isso deveria fazer você refletir também todos os momentos que se sentia segura com seus pais, achando que o mundo era perfeito e que eles eram extremamente fortes, não imaginávamos os problemas que eles passavam, as lutas internas que eles escondiam muito bem.