18/06/2025 22h43

Não.
Me considero uma pessoa muito fácil, mas porque quero e escolho ser assim.
Sempre fui um

bom observador e tenho facilidade em entender as pessoas. Por isso, quando preciso conviver ou trabalhar com alguém novo, começo de forma mais passiva: observo, tento entender como a pessoa funciona, como se comunica, para então me adaptar a ela, ao invés de esperar que ela se adapte a mim, ou simplesmente deixar que cada um seja como é, torcendo para que o convívio dê certo por sorte.

Quase sempre acabo cedendo primeiro, priorizando a vontade da outra pessoa, pelo menos no início, até que eu construa uma proximidade maior.
E não, de forma alguma estou romantizando isso.
Sei que não é o ideal viver sempre cedendo ou deixando seus próprios desejos em segundo plano só para manter o ambiente harmonioso, pq assim, eu nunca sou eu realmente, nunca estou brigando pela minha vontade e por nada. Estou sempre priorizando o bem-estar dos outros.
Mas percebo que, quando faço isso, a outra pessoa acaba percebendo, e, com o tempo, ela também começa a ceder, a ser mais generosa. Isso cria um equilíbrio espontâneo.

No ano passado, principalmente, recebi muitos elogios das pessoas com quem trabalhei em dupla. Homens e mulheres, mais novos e mais velhos, de perfis bem diferentes, e me dei bem com todos.
Inclusive, tem duas colegas em especial que sempre pedem para fazer dupla comigo de novo, kekek.