Irreconciliável com a minha fé católica, devido às razões já expostas reiteradas vezes pela Igreja

em diversos documentos: In eminenti, Providas Romanorum, Ecclesiam a Jesu Christo, Quo Graviora, Humanum genus, entre outros.

Resumidamente:

- Pelo naturalismo, que nega a necessidade da graça divina para a salvação e exalta a razão humana como suficiente para alcançar a verdade;

- Pelo gnosticismo, caracterizado pelo antropocentrismo que coloca o homem como centelha divina aprisionada em matéria, da qual pode se libertar por meio da gnose, ou conhecimento divino/oculto, acessível apenas a iniciados nos graus superiores da ordem.

- Pelo universalismo/relativismo, segundo o qual todas as crenças são tratadas como igualmente válidas, sugerindo que não há uma única verdade absoluta, o deísmo genérico, que trata o Criador genericamente como GADU, negando a exclusividade da revelação, que afirma: somente em Cristo há plena verdade e salvação;

- Pelo racionalismo iluminista, que, diferentemente dos escolásticos medievais, rejeita a autoridade da Igreja e a ideia de uma verdade absoluta definida por Deus;

- Pelo liberalismo, outro fruto do iluminismo, e pelas revoluções anticristãs, das quais participou a maçonaria especialmente durante os séculos XVIII e XIX, como a Rev. Francesa, o Risorgimento Italiano, e a secularização (separação Igreja-Estado) em diversos países.

Felizmente, a Maçonaria está decadente, principalmente no Brasil, e hoje já não tem o mesmo poder de outrora.

Evidência disso é que há muito pouca pesquisa ou obras escritas sobre Maçonaria no Brasil. Praticamente não há obras produzidas por acadêmicos, a maioria é escrita por maçons, com um teor microhistórico e publicadas na imprensa de província (jornais e outros meios de comunicação locais que operam fora dos grandes centros urbanos).

Também, na política, a maçonaria perdeu importância, principalmente na ordem pós-1988. Perdeu o caráter esotérico e se tornou uma iniciação ao estamento burocrático.