1 - Grana. Cada vez mais clube grande é clube com grana. Uma mundiça estilo

PSG, que não tem mais história que nenhum clube grande do brasil, vira um dos maiores times do mundo do dia pra noigd porque tem grana pra caraio. Fora as SAF, times são apenas pra driblar o Fair Play. Um jogador do Bahia não é do Bahia, é os grupos city. Se quiserem mandar o cara pra Manchester ou Alasca, é tchau.

2 - Resultado. A obsessão por não perder matou o jogo. Mil vezes vencer de 5x4 que 1x0. Retranca, roubar a bola e chutão ou contra-ataque. O medo da derrota, da eliminação, de treinador ser demitido mata a criatividade. Tava vendo um vídeo da molecada do Bayern, 1h de video-aula de posicionamento, 1h de academia e 20min em campo. Sem roda de bobinho, sem treinar DIBRI. Fica um negócio burocrático demais.
Jogador fica vidrado em obedecer tática ao invés de improvisar, testar.

Até o tiki-taka do Guardiola perdeu a graça. Falta objetividade. Nunca mais veremos uns malucos estilo Laranja Mecânica de 1974. Jogar sem posição? Diabéisso.

Pra mim o ponto de virada foi 1982. Eternamente lembrada como o ápice do futebol arte. É objetivo mas sem perder a beleza. A derrota do Brasil ali marcou a mudança de paradigma: não precisa ser o melhor pra levantar o troféu, precisa ganhar. Daí em diante casa vez mais é isso, brigar por uma bola.



Fora a falta de gênios né. Hoje em dia futebol é 99% físico. Vi que até falta treinam menos pra não estourar joelho. E quando é um fora da curva estilo Neymar, fica com rei na barriga. Aposentou com 30. Já tá feito na vida. Vai querer cobrança?

Apesar de ser um esporte coletivo, o que tá matando é a falta de jogada individual. Imagina esse cara em 98, puta merda. Mistura de R9 e R10.